quinta-feira, 22 de maio de 2008

Continuação

Às vezes eu penso que não quero ser refém dessa coisa contemporânea, principalmente no jornalismo. Certa vez Louis Brandeis, juiz da Suprema Corte Norte-Americana, escreveu que "A informação deve ser livre como o ar", até concordo em partes, só acho que piratear uma informação em beneficio próprio é um erro.

A jornalista Alessandra Silvério formada pela Universidade Tuiuti do Paraná e pós-graduanda em Comunicação Audiovisual pela PUC-PR, escreveu um artigo certa ocasião em que diz que é preciso evitar esses e outros abusos de poder no ponto de vista dos interesses dos jornalistas (muitos nem são) e na defesa dos seus direitos de autor e criador de uma obra de propriedade intelectual, aliás, reconhecida, mas ainda deficiente. Se faz necessária a reformulação tanto da Constituição Federal quanto do Código de Ética do Jornalismo.

Basta ler um site é suficiente porque as vezes nem mesmo o texto muda o que é um comodismo descabido, uma vergonha. O que vejo corriqueiramente em alguns jornais da capital (repito alguns) é um show pirotécnico de plágio. Quando abro a net a tarde visito alguns sites de Picos (em especial o Riachaonet) e leio as matérias. No dia seguinte, quando abro um jornal da capital, vejo a mesma notícia na integra só com um detalhe o repórter já não é mais o mesmo na autoria, ou seja, utilizando uma palavra que estar em alta – configuram-se os fanfarrões do jornalismo, que pelos motivos citados são desviados da conduta ética jornalística. Isso é algo deprimente para a categoria dos jornalistas que consideram os valores morais e éticos essenciais para o bom desempenho do exercício da profissão e, conseqüentemente, do profissional.

Nota dez para os repórteres do Riachaonet que tem trabalhado no dia a dia em busca da informação precisa e feita com dignidade e lealdade e nota zero aos copiadores dos seus conteúdos.

Jaíra Maria Pacheco Lopes - Psicóloga

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