quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fanfarrões do jornalismo: falta de ética ou pura esperteza?

Como leitora assíduo de jornais, sites e revistas, há muito tempo que percebo algo estranho “no ar”. E comecei a me perguntar: Onde estar o respeito aos direitos autorais dos repórteres, veículos de comunicação e outros direitos essenciais para o bom convívio?

Porque certos jornais e sites não creditam fontes de fotos e até de matérias e pior, porque muitas vezes ainda se apropriam de um material jornalístico (vamos chamar assim), onde não tem o nome do verdadeiro autor da notícia e não tem crédito da empresa, o que, segundo as normas básicas do Jornalismo, se constitui numa aberração.

O Código de Ética que rege a conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação a cada dia que passa tenho a nítida sensação que parece ter sido abolido na prática profissional de alguns jornalistas e responsáveis por meios de comunicação atualmente integrados ao mercado de trabalho.

Para dar um exemplo do que falo outro dia li neste site uma matéria, horas depois a mesma matéria estava em um site da capital Teresina, já com o nome de outro “autor”, o detalhe é que indaguei o repórter que fez a referida matéria e ele humildemente me respondeu que é assim que alguns na capital tratam a notícia - com falta de ética e às vezes utilizam-se da esperteza para enganar seu público.

Esse "fato" no jornalismo não foi a primeira nem será a ultima a acontecer, porque há muito tempo as apurações dos órgãos de imprensa na maioria das vezes se acomodam e ficam pegando carona no outro.

Em primeiro lugar, não precisa ter freqüentado os bancos de uma universidade (ou de um curso de Jornalismo, em particular) para saber que empresa jornalística tem seu compromisso, todo repórter deve ser ético e que utilizar uma foto ou um conteúdo de outra pessoa é muitas vezes pura esperteza.

Em segundo lugar, porque é preciso ter coerência, também, respeito com os leitores que ficam privados de julgar a pertinência ou a relevância do que ler, ouve ou vê porque falta o crédito , ou seja, a identificação precisa da fonte.

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